Continuando a falar de questões relacionadas ao trânsito de nossa cidade, este e os próximos posts tratarão dos outros meios de transporte que circulam em nossa Belém, entre eles: taxis, caminhões, vans, carroças, carros de passeio, bicicletas.
Sabemos que exigir atitude da Prefeitura é fácil demais, porém quando chega a nossa vez de tomar atitudes responsável, desinteressadas, em prol do bem-comum de todos os cidadãos, nos sentimos lesados na nossa individualidade. As propostas que virão tenho certeza que não serão bem recebidas por cada uma das categorias citadas porque basicamente serão feitas para conter os excessos e abusos de cada uma delas e assim mostrar que administração da cidade se faz presente para organizar o trânsito.
Coincidentemente quando procurava informações para compor esse post, encontrei uma reportagem do dia 23/01/2011 (bastante recente) que informa que a Ctbel tomará muitas das atitudes que eu pensava em propor.
1. Recadastramento de taxistas, visto ser notório que 7000 taxis na cidade são um exagero. Segundo o reportagem do dia 10/12/2010 do site ig, Belém tem uma quantidade de pessoas por taxi muito baixa (278) comparada por exemplo com Brasília ((754). A concessão de placas não é feita há quase vinte anos devido ao sistema que passa hierarquicamente a concessão. A quantidade ideal de taxis seria de 3000 segundo opinião da mesma reportagem. Portanto, a idéia seria não só tirar da praça aqueles irregulares como também os envolvidos em acidentes de trânsito graves ou mesmo em ocorrência policial (visto que hoje em dia o taxi é uma das ferramentas dos ladrões de nossa cidade). Além disso, propor o fim da concessão hierárquica, ou seja, quando um taxista venha a falecer, a concessão retorna para a Ctbel, que deve redistribuí-la de acordo com critérios estabelecido pelo sindicato. Se ainda sim a quantidade de taxis em Belém for alta, propor o rodízio de taxis ou o cancelamento de algumas concessões através de algum outro critério estabelecido pelo sindicato (como por exemplo produção do taxista).
2. Propor algum selo de identificação para os taxis regularmente cadastrados, para que então os agentes de trânsito possam autuar os taxis irregulares e apreendê-los.
3. Diminuir a quantidade de pontos de taxi, visto que também estão em excesso. Como diz na reportagem, somente dois pontos em Belém são oficiais, ou seja, até aqueles mais tradicionais como o ponto da COOPER DOCA não é oficial. Estabelecer critérios para manutenção dos pontos, baseado em necessidade dos passageiros, distância geográfica entre eles, quantidade de taxis por ponto e rodízio de ocupação das vagas, para que vagas de estacionamento para carros de passeio sejam liberadas.
4. Esta proposta não consta na reportagem: Colaborar com o sindicato dos taxistas na criação um número telefônico centralizado de pedido de taxis que seja com chamada gratuita. De acordo com a localização geográfica e destino do cliente o taxi seria selecionado para que pudesse chegar o mais rápido possível. Com tal número telefônico, a necessidade de pontos de taxi se reduz mais e as cooperativas poderiam adotar ao invés de pontos, garagens particulares em locais estratégicos da cidade.
5. E ao final, com a diminuição de taxistas e melhoras no sistema, propor a categoria a redução do valor Km rodado, visto que de certa maneira a arrecadação absoluta de cada taxista aumentaria com a diminuição de taxis na praça. Isso contribuiria para aumentar o interesse do passageiro neste meio de transporte fazendo o capital girar de maneira mais saudável e contribuir assim com o aumento da renda do taxista.
Espero que a proposta da Ctbel seja aplicada pois ela já era bastante esperada pelo cidadão Belemense. Ao passar pela câmara dos vereadores espero apenas que nenhum vereador tome atitudes populistas em favor de decisões que beneficiam apenas uma parcela da população em confronto com o bem-comum da cidade.
Abraços e até o próximo post.
Nenhum comentário:
Postar um comentário